Com carga estimada em 250 milhões de abelhas, caminhão tomba em Washington, nos Estados Unidos; autoridades emitem alerta na região
Publicado em 31/05/2025, às 12h52
Nesta sexta-feira, 30, os habitantes do Condado de Whatcom, no estado de Washington, Estados Unidos, receberam um alerta inusitado. Isso porque, em um acidente de trânsito, um caminhão tombou e acabou liberando uma carga com pelo menos 250 milhões de abelhas.
Conforme repercute a CNN Brasil, os insetos eram transportados como carga, até que o caminhão capotou em uma estrada, quando passava pela cidade de Lynden na sexta-feira, 30. "Eu fiquei praticamente coberto de abelhas e nem consegui me levantar na frente do caminhão", descreveu o diretor-adjunto de Gerenciamento de Emergências, Matt Klein, à mídia local.
Apicultores foram chamados para tentar reunir as abelhas em novas colmeias e tentar recuperar as colmeias antigas que foram danificadas no acidente", acrescentou Klein.
Agora, especialistas trabalham em conjunto para tentar reunir e atrair as abelhas, que ficaram muito agitadas após o acidente. Porém, uma vez que os insetos se acalmarem, elas devem retornar às colmeias, o que ainda deve levar algum tempo.
Devido ao incidente, a estrada foi fechada durante toda a madrugada deste sábado, 31. Vale destacar que, por mais que não exista risco geral à saúde da população da região, as equipes de gerenciamento de emergência reforçam um alerta de que qualquer pessoa alérgica a abelhas deve evitar a área, e todas as pessoas devem permanecer a uma distância segura de cerca de 180 metros do local do acidente.
"Alguns apicultores já foram picados, assim como alguns de nossos assistentes, mas essas são abelhas-europeias, então a picada não é tão grave quanto a de outras abelhas", explica Matt Klein, conforme repercute a CNN.
Os especialistas também reforçam que as abelhas-europeias costumam se aglomerar quando buscam por um novo lar, e por isso esperam recuperar uma parte substancial do enxame, na casa que já possuem. "Queremos recuperar as abelhas de uma forma que seja segura para elas e para nós, e que consigamos recolher o máximo possível delas para que possam voltar a trabalhar", conclui Klein.