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Notícias / Mundo

Cadela sequestrada durante ataque do Hamas a Israel é encontrada após 18 meses

Animal de estimação levado por membros do Hamas durante o ataque a Israel — ocorrido em 7 de outubro de 2023 — finalmente voltou para casa

Redação Publicado em 17/04/2025, às 10h45

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A cadela Billy - Divulgação
A cadela Billy - Divulgação

Mais de 18 meses após ter sido levada por membros do Hamas durante o ataque a Israel ocorrido em 7 de outubro de 2023, uma cadela finalmente voltou para casa em Israel. Billy, uma Cavalier King Charles Spaniel de 3 anos, se reencontrou com sua tutora, Rachel Dancyg, em um momento carregado de emoção na quarta-feira, 16.

No dia do ataque ao kibutz Nir Oz, enquanto Rachel se escondia em um quarto seguro, Billy foi levada. O ex-marido de Rachel, Alex Dancyg, e o irmão dela, Itzhak Elgarat, foram sequestrados e posteriormente mortos em cativeiro, segundo informações divulgadas por Israel.

Billy, no entanto, sobreviveu. Na semana passada, ela pulou nos braços de Aviad Shapira, um reservista israelense que atuava há mais de 300 dias na Faixa de Gaza. Ele a encontrou em Rafah, cuidou do animal por quatro dias e recebeu autorização para levá-la de volta a Israel. Durante o retorno, Billy passou o Seder de Páscoa com a família do soldado antes de ser entregue novamente à sua tutora, após um rastreamento realizado pelas Forças de Defesa de Israel. As informações são do portal Extra.

Em choque

O genro de Rachel, Yaro Maor, contou ao site Ynet que a família ficou "dominada pela emoção" e "em choque total" ao descobrir que Billy ainda estava viva. Eles estavam tão certos de sua morte que haviam dado um novo cão da mesma raça às crianças da família. Agora, os dois animais vão viver juntos.

Alex Dancyg, de 76 anos, teve sua morte confirmada em julho de 2024. Seu corpo foi recuperado em agosto. O Hamas afirmou que ele morreu durante um ataque israelense em Khan Younis. Já Itzhak, de 69 anos, foi baleado durante o ataque inicial e morreu nas mãos dos sequestradores em Gaza. Seu corpo foi devolvido às autoridades israelenses em fevereiro.