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Notícias / Mundo

Brasileira que quer conhecer todos os países do mundo some do radar

Os familiares de Nataly Castro fizeram um apelo nas redes sociais por qualquer informação sobre o paradeiro da jovem

Redação Publicado em 30/10/2023, às 19h29

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Nataly Castro - Reprodução/Instagram/@viajesemlimites
Nataly Castro - Reprodução/Instagram/@viajesemlimites

A família de Nataly Castro, uma paulistana que sonha em se tornar a primeira mulher negra brasileira a visitar todos os países do mundo, usou as redes sociais para informar que estão em busca da jovem de 27 anos. O contato foi perdido durante o fim de semana quando ela estava a caminho de Serra Leoa.

Natural do bairro Carrão, localizado na Zona Leste de São Paulo, ela partiu em sua jornada no ano passado para percorrer todos os países oficialmente reconhecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU), totalizando 200 nações em seu itinerário.

A Nataly teve contato com a família há 48 horas, e o contato que a viu a última vez já tem 24 horas. A Nataly está viajando via terrestre para economizar. Ela estava em Guiné rumo a Serra Leoa e, desde então, não sabemos mais nada. Ela faria um tour e logo viajaria. Apesar de ela não ter postado nada esses dias, Nataly sempre entra em contato com a nossa família", afirmaram familiares nas redes sociais da paulistana no domingo (29).

Nesta segunda-feira, 30, por volta das 15h pelo horário de Brasília, seu perfil oficial divulgou que uma seguidora conseguiu contato com a jovem, que estaria a caminho do aeroporto para se comunicar com sua família e "tranquilizar os seguidores".

Novos ares

Conforme repercutido pelo G1, Nataly concedeu uma entrevista à TV Globo em 2022, onde afirmou ter estudado em escola pública na maior parte de sua vida e que se matriculou na faculdade de jornalismo após conseguir uma bolsa de estudos. Nesta conversa, ela explica que sua motivação para sair do Brasil foi uma adolescência marcada pelo racismo.

O que me motivou a buscar novas oportunidades e me jogar no mundo foram episódios de bullying, algumas situações que eu sofri na escola em que eu estudava, como chacotas, pessoas me ameaçavam de pegar na saída, pessoas me empurravam, cuspiam em mim, tentavam me empurrar da escada, entre outras situações bem difíceis, como apelidos, piadas. As pessoas não aceitavam eu ser uma aluna negra, fazendo a diferença na escola e sendo contada pelas professoras e diretores.”, afirmou Nataly à TV Globo.

Ela também disse ter encontrado seu proposito de maneira inusitada, ao observar um avião sobrevoando o jardim de sua avó e se perguntar, “Imagina só eu entrar em um avião desse e me jogar no mundo?”.