Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Notícias / Bateau Mouche

Bateau Mouche: atriz brasileira faleceu em naufrágio retratado em nova série

Nova série da Max relembra um dos maiores desastres marítimos do Brasil; ex-atriz da Globo foi uma das vítimas; relembre

Gabriel Marin de Oliveira, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 18/03/2025, às 19h30

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Yara Amaral foi uma das vítimas do naufrágio do Bateau Mouche - Reprodução/Globo e Max
Yara Amaral foi uma das vítimas do naufrágio do Bateau Mouche - Reprodução/Globo e Max

Uma noite de Réveillon que deveria ser de celebração se transformou em tragédia, marcando para sempre a história do Brasil. O naufrágio do Bateau Mouche IV, em 31 de dezembro de 1988, na Baía de Guanabara, tirou a vida de 55 pessoas, entre elas a atriz Yara Amaral. A tragédia volta a ser comentada com a estreia da série documental "Bateau Mouche: O Naufrágio da Justiça", na plataforma de streaming Max.

A embarcação, que virou poucos minutos antes da virada do ano, tirou a vida de 55 pessoas. Yara, que não sabia nadar, sofreu um ataque cardíaco durante o naufrágio. 

Carreira

Yara Amaral, uma artista multifacetada com carreira no teatro e na televisão, estava no auge de sua trajetória quando o fatídico acidente aconteceu. A bordo do Bateau Mouche IV, que transportava 142 pessoas para um passeio luxuoso com destino a Copacabana para assistir à queima de fogos, Yara e sua mãe, Elisa Gomes, estavam entre as vítimas.

"Quando ela foi ao banheiro e viu a água subindo no vaso sanitário, ela sofreu um ataque cardíaco. Na verdade, ela não morreu afogada, ela teve um infarto só de ver a água entrando no barco", explicou Larize Ferreira Amaral, sobrinha da artista ao Splash. 

Também ao veículo, Neusa Rodrigues Amaral, irmã da artista, revelou que Yara tinha medo de água, no entanto, cedeu aos pedidos feitos por uma amiga chamada Dirce.

"A Yara tinha muito medo de água, não entrava nem na piscina da casa dela. Mamãe também, a mesma coisa. Mas ela sentia uma gratidão muito grande pela Dirce, e, mesmo incomodada com a ideia, acabou aceitando ir", explicou. 

Nascida no interior de São Paulo e criada na capital paulista, ela se destacou em peças como "Réveillon", de Flávio Márcio, que lhe rendeu o Prêmio Molière de Melhor Atriz em 1970. Na televisão, brilhou em novelas como "Dancin’ Days", "Guerra dos Sexos" e "Fera Radical".

A série documental "Bateau Mouche: O Naufrágio da Justiça" é uma oportunidade para relembrar a trajetória de Yara Amaral e refletir sobre a tragédia que marcou sua despedida precoce.