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Notícias / Brasil

Após sucessivos recordes de mortes por covid-19 no Brasil, Venezuela pede que ONU ajude o país

Atual situação do país, classificada pela Venezuela como 'tragédia', preocupa o governo de Nicolás Maduro

Redação Publicado em 11/03/2021, às 20h38

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Maduro em Caracas, fevereiro de 2021 - Getty Images
Maduro em Caracas, fevereiro de 2021 - Getty Images

No dia em que o Brasil bateu mais recorde de mortes em decorrência do novo coronavírus, com um total de 2.286 em 24 horas, a Venezuela revelou um pedido feito as Nações Unidas.

Conforme repercutido pelo site da Veja e R7, através de informações da EFE, fora solicitado que a entidade intervenha no país com a finalidade de controlar o caos gerado pela pandemia. O governo de Maduro até mesmo classifica a situação atual do país como uma 'tragédia'.

A informação foi divulgada pelo ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Jorge Arreza, através de sua conta na plataforma Twitter.

“O Brasil registrou hoje um novo número recorde de mortes por dia pela Covid-19 . Há quatro dias, ratificamos ao secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, o que alertamos há nove meses: as Nações Unidas devem intervir para o governo brasileiro assuma e controle a tragédia, e assim proteja toda a América do Sul”, afirmou Jorge.

A carta, que data 6 de março, foi direcionada a António Guterres, Secretário-Geral das Organização das Nações Unidas. O país solicitou 'urgentes gestões e bons ofícios' ao lado do país liderado por Jair Bolsonaro para encarar o caos da pandemia e ajudar países vizinhos em ações que sejam capazes de controlar a disseminação da covid-19.

Diante disso, a Venezuela diz que o aumento desenfreado do número de casos, registrados no Amazonas e Roraima, pode representar um perigo diante do fato dos estados fazerem fronteira com o país governo por Nicolás Maduro.

“O presidente Jair Bolsonaro e seu governo se transformam o pior inimigo dos esforços nacionais, regionais e internacionais, incluindo aqueles em níveis bilaterais e multilaterais, para mitigar os efeitos devastadores da pandemia da Covid-19 na região da América Latina e Caribe”, explica o documento.