Atual situação do país, classificada pela Venezuela como 'tragédia', preocupa o governo de Nicolás Maduro
No dia em que o Brasil bateu mais recorde de mortes em decorrência do novo coronavírus, com um total de 2.286 em 24 horas, a Venezuela revelou um pedido feito as Nações Unidas.
Conforme repercutido pelo site da Veja e R7, através de informações da EFE, fora solicitado que a entidade intervenha no país com a finalidade de controlar o caos gerado pela pandemia. O governo de Maduro até mesmo classifica a situação atual do país como uma 'tragédia'.
A informação foi divulgada pelo ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Jorge Arreza, através de sua conta na plataforma Twitter.
“O Brasil registrou hoje um novo número recorde de mortes por dia pela Covid-19 . Há quatro dias, ratificamos ao secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, o que alertamos há nove meses: as Nações Unidas devem intervir para o governo brasileiro assuma e controle a tragédia, e assim proteja toda a América do Sul”, afirmou Jorge.
#Brasil registra hoy un nuevo récord de fallecidos diarios por #Covid_19. Hace 4 dias le ratificamos al Sec General de la ONU lo que le alertamos 9 meses antes: la ONU debe intervenir para que el gobierno de Brasil asuma y controle la tragedia y así proteger a toda Suramérica pic.twitter.com/UoIsoE3uDJ
— Jorge Arreaza M (@jaarreaza) March 10, 2021
A carta, que data 6 de março, foi direcionada a António Guterres, Secretário-Geral das Organização das Nações Unidas. O país solicitou 'urgentes gestões e bons ofícios' ao lado do país liderado por Jair Bolsonaro para encarar o caos da pandemia e ajudar países vizinhos em ações que sejam capazes de controlar a disseminação da covid-19.
Diante disso, a Venezuela diz que o aumento desenfreado do número de casos, registrados no Amazonas e Roraima, pode representar um perigo diante do fato dos estados fazerem fronteira com o país governo por Nicolás Maduro.
“O presidente Jair Bolsonaro e seu governo se transformam o pior inimigo dos esforços nacionais, regionais e internacionais, incluindo aqueles em níveis bilaterais e multilaterais, para mitigar os efeitos devastadores da pandemia da Covid-19 na região da América Latina e Caribe”, explica o documento.