Identidade de vítima de crime ocorrido em 1997 foi finalmente revelada; caso policial é um dos mais misteriosos do estado de Nova York, nos EUA
A identidade de uma mulher esquartejada em um dos casos policiais mais intrigantes do estado de Nova York foi finalmente revelada nesta semana. Conhecida até então como a “vítima da tatuagem de pêssego” — ou apenas “Peaches” —, ela foi identificada pela polícia, na quarta-feira, 23, como Tanya Denise Jackson, uma veterana do Exército dos EUA, de 26 anos.
O caso ganhou novos contornos com a descoberta de que restos mortais encontrados na mesma região, em Gilgo Beach, pertenciam a Tatiana Marie Dykes, filha de Tanya. A conexão entre os corpos só foi estabelecida em 2015, por meio de análises de DNA.
O torso de Tanya foi localizado em junho de 1997, dentro de um contêiner em uma área de mata do Parque Estadual de Hempstead Lake. Anos depois, os restos da filha foram encontrados durante investigações sobre uma série de assassinatos em Gilgo Beach, ocorridos entre 1996 e 2011. As informações são do portal Extra.
Natural do Alabama, Tanya vivia no Brooklyn e trabalhava como assistente médica em um consultório na época do desaparecimento, segundo informações da polícia divulgadas pelo New York Post. Embora as identificações tenham sido confirmadas no início de 2024 por meio de genealogia genética, as autoridades optaram por mantê-las em sigilo até agora por razões ligadas à investigação.
Apesar de Rex Heuermann ter sido preso em 2023 acusado por outros homicídios ligados a Gilgo Beach, as autoridades acreditam que o caso de Tanya e sua filha não está relacionado com os crimes atribuídos a ele.
A polícia informou que já identificou o pai da criança, que tem colaborado com as investigações, mas não confirmou se ele é considerado suspeito.
Atualmente, uma recompensa de US$ 25 mil (cerca de R$ 190 mil) está sendo oferecida por qualquer informação que leve à prisão do responsável pelas mortes de Tanya e Tatiana.
