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Notícias / Mundo

Agressor de Southport é condenado a 52 anos de prisão por morte de meninas

Axel Rudakubana, de 18 anos, foi considerado culpado por assassinato múltiplo e tentativa de assassinato de crianças em Southport, no Reino Unido

Gabriel Marin de Oliveira, sob supervisão de Éric Moreira Publicado em 23/01/2025, às 16h40

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Axel Rudakubana - Divulgação/Merseyside Police
Axel Rudakubana - Divulgação/Merseyside Police

Em um julgamento que chocou o Reino Unido, Axel Rudakubana, de 18 anos, foi condenado a no mínimo 52 anos de prisão pelos assassinatos "ferozes" e "sádicos" de três meninas e pela tentativa de assassinato de outras 10 durante uma aula de dança temática de Taylor Swift.

O ataque, ocorrido em julho do ano passado em Southport, na Inglaterra, deixou a comunidade horrorizada. Rudakubana, que se declarou culpado, invadiu a aula armado com uma faca e esfaqueou aleatoriamente as crianças, algumas com apenas seis anos. A polícia encontrou evidências de que ele planejou o ataque meticulosamente, inclusive produzindo o veneno mortal ricina.

Durante o julgamento, foram revelados detalhes horripilantes sobre o crime. Testemunhas descreveram cenas caóticas, com crianças gritando e correndo apavoradas. Imagens de câmeras de segurança mostraram o momento exato em que o rapaz entrou na sala e iniciou o ataque. Familiares das vítimas prestaram depoimentos emocionantes, relatando o trauma vivido e as sequelas do crime.

A polícia investiga agora como o britânico, que já havia sido sinalizado como potencial ameaça, conseguiu cometer o massacre. Agora, um inquérito público será realizado para apurar as responsabilidades e identificar falhas no sistema de segurança.

O assassino

A investigação sobre Axel Rudakubana revelou um perfil perturbador. Embora parecesse um jovem comum por fora, por trás de sua fachada havia uma mente obscura, obcecada por violência e morte, segundo o The Guardian. Evidências apontam para um crescente isolamento social, um interesse doentio por armas e um fascínio por atos violentos.

Relatos de ex-colegas e vizinhos indicam que o jovem apresentava comportamentos estranhos e agressivos desde a adolescência. Ele havia sido encaminhado três vezes para o programa antiextremismo do governo, o Prevent, mas os especialistas não identificaram um risco iminente.

No entanto, a descoberta de um manual de treinamento da Al-Qaeda em seu quarto levanta questões sobre suas motivações e a possibilidade de radicalização, que ainda é alvo de investigações.