Em destaque na Netflix, o thriller de ação 'Projeto Gemini' mostra Will Smith lutando contra um clone
Um atirador, que acabou de se aposentar, encontra problemas quando uma agência secreta do governo dá vida a um clone mais jovem e mais forte que tem uma única missão: matá-lo.
Esta é a sinopse do filme 'Projeto Gemini', lançado em 2019 e agora disponível no catálogo da plataforma de streaming Netflix. Ocupando o segundo lugar do top 10 de filmes mais assistidos por brasileiros, a produção chama atenção dos assinantes da Netflix por ser um thriller de ação com o astro Will Smith.
No longa, o ator vive Henry Brogan, renomado assassino de elite. Tudo muda quando ele passa a ser perseguido por outro agente, mais jovem, que consegue adivinhar cada movimento de sua rotina.
No filme, Will Smith enfrenta, na realidade, um clone. Quem assiste ao filme, se depara com as características atuais do ator, no entanto, também encontra uma versão mais jovem do vencedor do Oscar.
Para 'Projeto Gemini', a equipe de efeitos visuais do longa teve a missão de rejuvenescer Will Smith 30 anos. "O que faz 'Projeto Gemini' ser tão especial é que temos dois personagens de diferentes gerações interpretados por um só ator. Eu interpreto o Henry, de 50 anos, e o Júnior, de 23 anos, que é enviado para matá-lo", explicou Smith em um vídeo divulgado pela Paramount Pictures.
Mas, como isso foi feito pelo time de efeitos visuais? Bill Westenhofer, um dos supervisores de efeitos visuais, explica, na gravação, que a criação de humano digital é uma das 'mais difíceis' tarefas.
"Criar um humano digital é uma das coisas mais difíceis em efeitos visuais. Isso não é envelhecimento, não é mudança facial. O Junior é uma criação completamente digital e 100% feita pela captação da performance do Will Smith", afirma Bill.
Para cumprir a tarefa, o time envolvido no filme foi atrás de fotos do Will Smith de 25 anos atrás. Principalmente, as que mostrassem o ator espontâneo. Ao mesmo tempo, Will também tirou inúmeras fotos que pudessem registrar todos os ângulos, expressões faciais, luzes e até mesmo sombras.
Além do astro, um ator, com a mesma idade de seu personagem, também participou de sessões de fotos para auxiliar a reproduzir a pele. O ator também contracenou com um ator durante as filmagens. A ideia era que tudo fosse mais realista possível e que pudessem capturar de maneira correta as pausas no diálogo, explica o portal Terra.
Além disso, o fato de que Will Smith tem uma pele bem cuidada foi um ponto negativo para o time de efeitos visuais. Isso porque qualquer tipo de desgaste no rosto facilitaria o trabalho da equipe.
“Quanto mais detalhes você tiver no rosto de uma pessoa, mais fácil será para alguém acreditar. Então, uma pessoa mais velha é, na verdade, um dublê digital mais fácil de fazer, porque ela tem todas essas lindas rugas, linhas e dobras no rosto que você pode realmente começar a entender. Quanto mais suave e tenso um rosto fica, mais você realmente precisa acertar a sutileza ou então ele começa a desmoronar", explicou o supervisor de efeitos visuais Guy Williams, como repercutiu o IGN Internacional em 2019.