Bruxas:
A condenação do absurdo
Durante o auge da perseguição à mulheres consideradas
bruxas, inúmeras foram obrigadas a confessar absurdos
Não era só a negação a Cristo que movia a fúria contra as
bruxas. O escândalo andava de mãos dadas com a fé em
ceifar vidas inocentes.
Relações com
figuras malignas
Acusações de sexo com demônios eram lugar-comum durante
o auge da perseguição à mulheres consideradas bruxas,
entre os séculos 14 e 17 — uma época em que o ato era um tabu
Não era incomum que os juízes nos julgamentos das bruxas
exigissem detalhes minuciosos das alegadas práticas sexuais.
Quanto mais inventivos os atos, maior a sensação nas
seções de tortura a que submetiam as acusadas.
Além de curandeiras, aquelas mulheres que não seguiam à
risca normas sociais da época também eram alvos dos
inquisidores, assim como as mentalmente insanas ou as
perturbadas.
Também escandalosa é a origem do veículo favorito das bruxas,
a vassoura. Atestado por múltiplas fontes e em múltiplas
receitas, o unguento voador era um composto tradicional
alucinógeno feito de plantas venenosas.
Texto: Raphael Tsavkko
revisÃo: Fabio Previdelli
EdiÇÃO: caroline duarte
fotos: Wikimedia Commons// Pixabay