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A Batalha de Kursk em
Domínio do local significaria um importante passo para as tropas nazistas, mas o conflito gerou uma grande virada de mesa por parte do Exército Vermelho.
O saliente de Kursk era o alvo mais óbvio dos alemães, buscando destruir o exército soviético. Já para os soldados as URSS, era a chance de provar que a vitória em Stalingrado, em 1943, não havia sido um golpe de sorte.
A última grande ofensiva nazista recebeu o nome de Operação Cidadela. Deveria ser a quinta demonstração de força, com a chegada dos novos tanques Panzer V (Pantera), VI (Tigre) e a instalação de blindagem extra.
Defesa e contra-ataque bem planejados
Os soviéticos estavam cientes dos planos nazistas graças aos relatórios enviados por espiões. Esse fato, somado aos três meses de espera pelos supertanques, deram aos comunistas tempo de sobra para preparar suas posições.
O mais brutal engajamento de toda a guerra
O que se viu na Batalha de Kursk foi um banho de sangue. Soldados veteranos afirmaram que esse foi o mais brutal engajamento de toda a guerra, afinal, cerca de 165.314 homens perderam a vida.
O Exército Vermelho avança
O dia 23 de agosto marcou o fim da batalha. O cerco nazista que colocara Kursk em posição perigosa fora eliminado. Dali em diante, uma maré vermelha se alastraria pela Europa oriental até chegar a Berlim.
Texto: Mauro Tracco
revisÃo: Alana Sousa
EdiÇÃO: VINICIUS LOPES
fotos: Divulgação/CJ Entertainment / TENOR