As ínsulas
da Roma Antiga
Com nove andares, as edificações abrigavam grande parte dos romanos há milhares de anos.
O nome quer dizer “ilha”, e era originalmente usado para denominar os quarteirões, que são como ilhas entre as ruas. Os edifícios ganharam esse nome porque geralmente ocupavam o quarteirão inteiro.
Segundo registros romanos, no século 4, havia até 46 mil insulae (insula no plural) na cidade, versus menos de 2 mil domus, as mansões dos ricos.
Características desastrosas
Uma ínsula podia ter até nove andares ou mais, às vezes expandidos ilegalmente, com os últimos podendo ser extensões de madeira, que pegavam fogo. Eram sempre prédios largos, ocupando todo o quarteirão.
Para os romanos, quanto mais alto, pior. Não havia elevador, nem, geralmente, água ou esgoto nos últimos andares. As mangueiras dos bombeiros não tinham pressão para atingi-los em caso de fogo.
No andar mais baixo, as condições eram muito mais confortáveis. Nem sempre esse “luxo” era reservado à classe média alta. Era comum que os romanos sublocassem seus apartamentos, criando cortiços.
TEXTO: Redação
revisão: alana sousa
Edição: JOÃO PEDRO ROMANELLI
fotos: Divulgação