A reconstrução facial De Hilda,
a sacerdotisa de uma cultura céltica há 2 mil anos
A sábia da Idade do Ferro morreu na Escócia
sem nenhum dos dentes.
Em 2019, uma estudante de arte forense da Universidade
de Dundee, na Escócia, foi responsável por trazer à luz
os atributos de uma mulher que viveu há 2 mil anos.
Trata-se de uma idosa apelidada de Hilda. Ela era uma
sacerdotisa que fez parte de uma cultura céltica que
habitou o passado da região que hoje conhecemos como
Ilha de Lewis, na Escócia.
Os restos mortais foram encontrados por pesquisadores no
local em 1833 e preservados. Hoje, o fóssil pertence ao The
Anatomical Museum, da Universidade de Edimburgo, que
emprestou o esqueleto para que a estudante pudesse estudá-lo.
A reconstrução revelou a face de uma mulher que, pela
análise, provavelmente tinha impressionantes 60 anos de
idade quando morreu há 2 mil anos na Escócia. A expectativa
de vida era extremamente baixa naquele período.
Hilda foi uma druida na sociedade celta, espécie de líder
sábio, e provavelmente por isso viveu tanto, ao ter um
status elevado. A conselheira dos mais poderosos nas
tribos do antigo povo celta provavelmente viveu na região
de Stornoway.
Texto: Isabela Barreiros
revisÃo: Thiago Lincolins
EdiÇÃO: caroline duarte
fotos: Divulgação/Universidade de Dundee e Pixabay