5 fatos sobre
a primeira múmia
de uma grávida do Egito Antigo
Para pesquisadores, o achado arqueológico de 2 mil anos possibilitará novas interpretações sobre a crença dos egípcios na vida após a morte.
Ainda que o estudo sobre a múmia tenha sido publicado na revista científica Journal of Archaeological Science em abril, a múmia já tinha sido descoberta há muito tempo, em 1826.
A moça faleceu em algum momento durante o século 1 a.C., o que dá a ela mais de 2 mil anos de idade. A possível nobre teria falecido na casa dos 20 anos de idade. O feto tinha entre 26 e 30 semanas de vida.
Ainda que tenha sido a primeira múmia de uma grávida a ser descoberta, o próprio corpo mumificado já era impressionante por si só. Os especialistas perceberam que ela tinha sido enrolada em tecidos de alta qualidade.
Os pesquisadores realizaram uma combinação entre tomografias computadorizadas e raios-X para investigar o interior da múmia sem perturbá-la, o que poderia danificar os tecidos.
Uma das sugestões dos pesquisadores é que a pouca idade do feto levou os antigos a pensarem que ele não poderia realizar a jornada pós-morte sozinho, especialmente porque ele ainda não tinha nome.
TEXTO: Isabela Barreiros
revisão: alana sousa
Edição: JOÃO PEDRO ROMANELLI
fotos: Divulgação/Academia de Ciências da Polônia