"O homem pré-histórico também é mulher" corrige a representação de mulheres pré-históricas ao explorar seu comportamento ao longo dos anos
Redação Publicado em 16/05/2022, às 15h35
Quando falamos sobre pré-história, o destaque geralmente vai para os homens pré-históricos que caçavam, criavam suas próprias ferramentas e pintavam nas paredes das cavernas. Mas afinal, onde estavam as mulheres durante essa fase tão importante da História.
É isso o que a arqueóloga e pré-historiadora Marylène Patou-Mathis explora em seu livro "O homem pré-histórico também é mulher", utilizando a arqueologia de gênero para alterar o imaginário sociocultura que forjou um esteriótipo de mulheres pré-históricas ao longo dos anos.
Embora sempre sejam retratadas como coletoras delicadas e vulneráveis, restritas apenas ao espaço doméstico e família, as mulheres se comportavam bem diferente durante a pré-história. Por isso, a obra tem como objetivo corrigir um erro secular ao dar voz para nossas ancestrais e reconstituir sua dignidade através de argumentos sólidos e embasados em pesquisas recentes sobre arqueologia.
Além disso, o livro também expõe como essas imagens são um reflexo dos valores sociais patriarcais e burgueses. Ele mostra como essa ideia foi desmistificada através dos anos por mulheres que tomaram espaço na ciência para contribuir com estudos pré-históricos.
Confira um trecho da obra:
Não! As mulheres pré-históricas não passavam o tempo varrendo a caverna! E se elas também tiverem pintado Lascaux, caçado bisões, talhado ferramentas e protagonizado a origem das inovações e dos avanços sociais?”
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