A pesquisa foi realizada a partir de análises dos textos do frade Galvaneus Flamma, escritos em 1345
Victória Gearini | @victoriagearini Publicado em 25/10/2021, às 15h47 - Atualizado em 01/04/2022, às 14h26
De acordo com os livros convencionais de História, em 1492, o navegador italiano Cristóvão Colombo chegou à América. Contudo, estudos apontam que outros marinheiros europeus já sabiam da existência do “Novo Mundo” muito antes da figura histórica lendária.
Acredita-se que Colombo pretendia chegar à Índia quando encontrou a América. No entanto, pesquisas recentes rompem a ideia de que este navegador italiano teria sido o primeiro europeu a “descobrir” o continente americano.
Há anos, pesquisadores estudam esta temática. Em 2013, foram encontrados vestígios de que exploradores escandinavos teriam chegado a uma região chamada de Markland, que hoje corresponde a uma parte do território canadense.
O estudo foi feito a partir de fragmentos do texto inacabado “Cronica universalis”, do frade italiano Galvaneus Flamma, escrito em 1345.
Autor de diversas obras com fragmentos históricos em latim, Flamma morava em Milão e vinha de uma família influente na região.
Estima-se que “Cronica universalis” tenha sido a última obra escrita por ele. O texto, por sua vez, retrata histórias de exploradores escandinavos ainda no século 11.
Uma nova hipótese aponta que ao norte da Itália já circulavam rumores sobre a existência do continente americano. Segundo os estudos, marinheiros de Gênova já sabiam sobre a América do Norte cerca de 150 anos antes e teriam espalhado a informação para os demais povos europeus.
Conforme repercutiu o site Superinteressante, o responsável pelo estudo, Paolo Chiesa, pesquisador da Universidade de Milão, acredita que Flamma tenha escutado histórias de marinheiros sobre as descobertas do “Novo Mundo”, em Gênova.
“Estamos na presença da primeira referência ao continente americano, ainda que de forma embrionária, na região do Mediterrâneo”, disse o pesquisador.
As notícias teriam se espalhado por regiões vizinhas e chegado até o conhecimento de outros povos, como escoceses, britânicos, dinamarqueses e noruegueses.
“Essas noções sobre o noroeste provavelmente chegaram a Gênova por meio das rotas de navegação para as Ilhas Britânicas e para as costas do Mar do Norte”, disse Chiesa.
Por outro lado, o território Markland não era tão conhecido. Já as representações cartográficas sobre a região não era precisas e tinham lacunas, motivo que dificultava as expedições bem sucedidas.
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