Niilismo: 6 obras para entender a corrente filosófica
De clássicos a trabalhos contemporâneos, listamos alguns livros para quem deseja aprofundar seus conhecimentos no niilismo
Redação Publicado em 03/07/2024, às 16h30
O niilismo é uma corrente filosófica que explora a falta de sentido e propósito na vida, desafiando as crenças estabelecidas e questionando os fundamentos da moralidade e da existência. Se você está interessado em mergulhar nas profundezas da famosa perspectiva filosófica, este guia apresenta seis obras essenciais que oferecem diferentes abordagens para entender o niilismo. Prepare-se para uma jornada intelectual que vai explorar desde os conceitos clássicos até as interpretações modernas dessa curiosa filosofia.
O Mito de Sísifo, publicado por Albert Camus em 1942, é um ensaio filosófico que explora o absurdo da existência e a falta de sentido no mundo. Camus usa o mito de Sísifo, condenado a empurrar uma pedra montanha acima apenas para vê-la rolar para baixo, como uma metáfora para a condição humana e o dilema entre liberdade e responsabilidade. Escrito durante a Segunda Guerra Mundial, o livro reflete sobre a irracionalidade da época e a luta pela compreensão do absurdo.
Chocado pelo assassinato de um estudante por um grupo niilista, Dostoiévski escreveu este livro como uma reação contra aqueles que desejavam impor a realidade política e cultural da Europa Ocidental à Rússia. Embora tenha começado com uma intenção panfletária, Os Demônios se revela um romance magistral, equiparando-se a Crime e Castigo e Os Irmãos Karamázov em profundidade e complexidade.
Assim Falou Zaratustra é a obra mais célebre de Friedrich Nietzsche, amada e odiada, que divide críticos e inspira autores como Carl Jung e Thomas Mann. Misturando poesia e filosofia, o livro apresenta conceitos centrais do pensamento de Nietzsche, como o super-homem e o eterno retorno, e é considerado por ele seu trabalho mais importante.
Em Pais e Filhos, o jovem impetuoso e crítico Bazárov viaja para a casa de seu amigo Arcádio Kirssanov, e sua rejeição às convenções sociais provoca conflitos e mudanças na família Kirssanov, refletindo as transformações da Rússia do século XIX. Considerado o melhor romance de Ivan Turguêniev, a obra é um dos mais importantes romances sociais russos, retratando vividamente a sociedade russa dos anos 1800.
Em A Era do Niilismo: Notas de Tristeza, Ceticismo e Ironia, Pondé explora os sentimentos de angústia e desesperança que permeiam diversos aspectos da vida e da humanidade. Baseando-se na rica literatura russa do século XIX e em estudos filosóficos subsequentes, o autor argumenta que esses sentimentos refletem não apenas uma sensação passageira, mas o espírito de uma era.
Em A Náusea, Jean-Paul Sartre oferece uma profunda reflexão sobre a existência humana através do diário de Antoine Roquentin, que enfrenta a brutal ausência de sentido na vida. Publicado em 1938, este romance é considerado um marco do existencialismo e a obra-prima inaugural de Sartre. A edição especial inclui um prefácio inédito de Caio Liudvik, enriquecendo ainda mais esta leitura fundamental da literatura francesa do século XX.
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