Rebeldes sírios celebram a queda do regime com a destruição do mausoléu do ex-presidente, em um ato que marca o fim de uma era
Gabriel Marin de Oliveira, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 11/12/2024, às 14h00
Em um novo capítulo da revolução que sacudiu a Síria, o túmulo de Hafez al-Assad, pai do ex-presidente Bashar al-Assad e figura central do regime durante décadas, foi incendiado nesta quarta-feira, 11.
As imagens mostram combatentes rebeldes comemorando a destruição do mausoléu, localizado na cidade natal da família, Qardaha.
A ONG Observatório Sírio para os Direitos Humanos confirmou o ataque, que ocorreu no coração da comunidade alauíta, minoria religiosa à qual a família Assad pertence.
O incêndio do mausoléu representa um ato simbólico de revolta popular, marcando o fim de uma era e a rejeição ao legado de Hafez al-Assad, que governou o país com punho de ferro por quase três décadas.
A destruição do túmulo do ex-líder ocorre poucos dias após a queda do regime de Bashar e a tomada de Damasco pelos rebeldes. A capital viu celebrações massivas, com a população saindo às ruas para comemorar a liberdade e pisotear estátuas do ex-presidente e de seu pai.
+ Síria e a queda de Bashar Assad: Entenda o que aconteceu no país
Segundo o G1, a decapitação de uma estátua de Hafez al-Assad na cidade de Hama, ocorrida há cinco dias, já havia sinalizado a intensidade do sentimento "anti-Assad" entre a população síria.
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