Em janeiro, exploradores anunciaram ter encontrado possíveis destroços do avião de Amelia Earhart, mas recentemente eles descobriram a verdade
Fabio Previdelli Publicado em 25/11/2024, às 10h30
No final de janeiro deste ano, a equipe de busca da Deep Sea Vision (DSV) anunciou que poderia ter finalmente encontrado os destroços do avião de Amelia Earhart, o Lockheed 10-E Electra, no sudoeste do Pacífico.
A aviadora pioneira desapareceu em 2 de julho de 1937, durante uma tentativa de contornar o mundo. Desde então, o que aconteceu com Earhart se tornou um dos grandes mistérios da humanidade.
+ Veja as teorias que tentam explicar o desaparecimento de Amelia Earhart
Agora, porém, 11 meses depois, a equipe descobriu a verdade sobre o objeto misterioso detectado pelo sonar. Na verdade, não era o avião de Amelia, mas sim uma formação rochosa natural.
No início do ano, Tony Romeo, presidente-executivo da DSV, disse ao The New York Times que eles acreditavam que uma imagem de sonar mostrava os dois estabilizadores de barbatana na parte traseira da aeronave e que as dimensões eram "muito próximas" do Electra.
Não há outros acidentes conhecidos na área, e certamente não daquela época ou daquele tipo de design com a história que você vê na imagem", declarou na época.
Aquela altura, a empresa já havia escaneado 5.200 milhas quadradas do fundo do Oceano Pacífico entre a Nova Guiné e a Ilha Howland, onde Earhart foi detectada pela última vez antes de desaparecer.
"Nós passamos 100 dias sem encontrar nada", Romeo disse ao jornal. "Nós estávamos meio que brigando. E, você sabe, lá está. Aparece na tela. E você sabe, você percebe naquele momento, nós fomos os primeiros a ver o avião de Amelia em algo como 86 anos. Foi um momento incrível".
Após descobrir a verdade sobre o 'objeto' detectado pelo sonar, Romeo declarou que ficou surpreso ao constatar não se tratar ao menos de um avião diferente ou de um objeto feito pelo homem.
A formação mais cruel já criada pela natureza", disse à CNN. "É quase como se alguém tivesse colocado aquelas pedras nesse pequeno e bonito padrão de seu plano, só para mexer com alguém lá fora procurando por ela".
Mas apesar da busca não ter dado resultado, Romeo garante que elas não terminaram. "Enquanto falamos, a DSV continua a busca — agora limpando quase 7.700 milhas quadradas... a trama se complica e nenhuma evidência de seu desaparecimento foi encontrada", escreveu a Deep Sea Vision no Facebook.
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