Além do esqueleto em posição de soneca, outros dois macacos e um mini-pig foram localizados pela equipe arqueológica
Wallacy Ferrari Publicado em 24/08/2020, às 08h46
Uma equipe de arqueólogos do Instituto de Arqueologia e Etnologia da Academia Polonesa de Ciências descobriram uma das primeiras evidências da domesticação de animais exóticos no Egito Antigo, há cerca de 2 mil anos; esqueletos de macacos, enterrados com cuidado na posição de ‘soneca’ — com a cabeça repousada sobre as mãos unidas.
Já é relatado historicamente o fato de que os antigos egípcios costumavam manter animais de estimação, desde cães e gatos até babuínos e falcões, porém, sem registros físicos de tais atos. A nova descoberta atribui uma série de cuidados pessoais com os macacos, deitados e instalado com apreço por seus donos.
O jornal Daily Express noticia que um dos macacos foi encontrado com um cobertor sobre o corpo, e outro, enterrado com conchas selecionadas do Oceano Índico ou da costa sudeste da África, dadas as suas características. O esqueleto de um minúsculo porco — sendo provavelmente um mini-pig — foi localizado próximo aos dos macacos.
A principal autora do estudo, dra. Marta Osypińskia, acrescentou que os mascotes eram um símbolo da elite romana e que, em maioria, os animais de alta classe eram originários de outros países: "Sabíamos que especiarias, tecidos e outras riquezas eram importados da Índia. Acontece que os macacos também eram”.
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