Segundo o perfil oficial da Sputnik V, viajantes poderão receber o imunizante a partir de julho, caso o projeto seja aprovado
Pamela Malva Publicado em 03/04/2021, às 09h30
Enquanto milhares de pessoas são vacinadas diariamente com a Sputnik V em seu território, a Rússia está trabalhando em um programa de imunização para estrangeiros. A informação foi divulgada pela página de divulgação do medicamento no Twitter.
"Vacinação com Sputnik V na Rússia! Quem topa?", questionou a publicação, que, em seguida, explicou a motivação do projeto: "a missão da vacina é salvar vidas e trazer de volta a normalidade para todos ao redor do mundo. É de suma importância para nós".
O problema é que, apesar do anúncio bem-humorado, as autoridades russas ainda não concordam totalmente com o projeto. Isso porque muitos acreditam que o país deve se concentrar em vacinar sua própria população, antes de pensar em outros países.
Nesse sentido, em toda a Rússia, a Sputnik V está disponível apenas para cidadãos russos e estrangeiros com visto permanente ou temporário de residência no país, segundo o UOL. O que pode mudar em breve, de acordo com a publicação.
Tell your friends to follow Sputnik V on Twitter!✌️
— Sputnik V (@sputnikvaccine) April 1, 2021
Our social media followers will be the first to be invited to get #SputnikVaccinated in Russia when the program starts. pic.twitter.com/Sxn17cjlmQ
De acordo com as últimas informações divulgadas pelos órgãos de saúde, atualmente, o Brasil registra mais de 12,9 milhões de pessoas infectadas, e as mortes em decorrência da doença já chegam em 328.336 no país.
A Rússia, por sua vez, registrou mais de 4,5 milhões de casos de Coronavírus desde o começo da pandemia. Destes, mais de 4,1 milhões pessoas se recuperaram da doença, enquanto outras mais de 276 mil tornaram-se vítimas da Covid-19.
Em 1º de dezembro de 2019, o primeiro paciente apresentava sintomas do novo coronavírus em Wuhan, epicentro da doença na China, apontou um estudo publicado na revista científica The Lancet em fevereiro deste ano.
De lá pra cá, a doença já infectou 130.949.998 de pessoas ao redor do mundo, totalizando cerca de 2.852.987 de mortes.
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