Segundo autoridades do país, a Sputnik V já saiu do papel e, agora, passa pela última fase de testes em voluntários
Pamela Malva Publicado em 15/08/2020, às 14h00
No começo da semana, Vladimir Putin anunciou que a Rússia registraria sua primeira vacina contra o Coronavírus. Mais tarde, no sábado, 15, as autoridades do país informaram que o primeiro lote da Sputnik V já foi produzido, segundo o UOL.
Nomeada em referência ao satélite soviético, a vacina já foi injetada até mesmo em uma das filhas do presidente russo, de acordo com o próprio Putin. Nesse sentido, os voluntários da pesquisa devem receber duas injeções do fármaco, conforme explicou Alexander Guinstbourg, o diretor do Centro Gamaleya, em entrevista à agência TASS.
No ocidente, contudo, muitos cientistas se mostram céticos quanto ao medicamento soviético. Eles acreditam que, por ainda estar na fase final dos testes, a vacina pode ser perigosa, se desenvolvida de maneira precipitada.
Independentemente das crenças alheias, o fundo soberano russo envolvido na produção da Sputnik V afirmou que a fabricação em massa da vacina começará em setembro. Quando os lotes estiverem prontos, serão enviados aos 20 países que já encomendaram mais de um bilhão de doses.
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