O comentário aconteceu após Bolsonaro decidir cancelar o acordo de compra da CoronaVac, produto desenvolvido pela China com o Instituto Butantan
Redação Publicado em 23/10/2020, às 10h18
Nesta sexta-feira, 23, a porta voz da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margaret Harris, afirmou que o critério para a escolha de uma vacina é a ciência e não a nacionalidade. A declaração se deu após a mulher ser questionada sobre o posicionamento de Jair Bolsonaro, que decidiu não comprar vacinas desenvolvidas pela China. As informações são do portal de notícias G1.
"Nós escolhemos a ciência. [A questão] não é a respeito da nacionalidade, e essa é a beleza de ser multilateral, esse é o ponto da ONU. Nós escolhemos a ciência e deveremos escolher a melhor vacina”, disse Harris.
Na última quarta-feira, 20, o presidente do Brasil cancelou um acordo de compra de doses da CoronaVac, vacina contra o novo coronavírus que está sendo produzida pela China em parceria com o Instituto Butantan, em São Paulo. “Da China nós não compraremos, é decisão minha”, afirmou Bolsonaro.
Já para a OMS, o critério de escolha é outro, o que determina ou não uma aprovação é a eficácia e a segurança da vacina. “E como se sabe, não vamos apoiar nenhuma vacina até que seja provado que ela teve o mais alto padrão de segurança e o nível certo de eficácia”, reiterou Harris.
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