O desenvolvimento acelerado e a falta de dados causam desconfianças na comunidade internacional, mas já podem entrar em circulação
Giovanna de Matteo Publicado em 11/08/2020, às 08h22
Nesta terça feira, 11, o presidente da Rússia Vladimir Putin anunciou o registro da primeira vacina contra o novo coronavírus no mundo. Aprovado pelo Ministério da Saúde, o líder alega que a vacina russa é "eficaz" e "passou em todos os testes necessários, permitindo obter uma "imunidade estável" contra a covid-19.
Putin também afirmou que uma de suas filhas já tomou a vacina, porém, não revelou a identidade da testada. As agências internacionais não souberam identificar qual de suas filhas foi cobaia. Denis Manturov, ministro da Indústria e Comércio da Rússia, declarou numa entrevista à Itar-Tass que planeja iniciar a produção comercial da vacina no próximo mês, com a ajuda de três empresas nacionais.
Após o registro e a produção, a vacinação gratuita incluirá, de acordo com as autoridades sanitárias, grupos de pessoas como: médicos, professores e aqueles que estão constantemente em contato com grandes grupos de pessoas. As informações indicam que a campanha de vacinação deve começar em outubro de forma voluntária.
O registro para comercialização causa dúvidas na comunidade internacional por falta de informações a respeito da vacina; não há nenhuma publicação de estudo ou dado científico acerca dos testes realizados. Os detalhes sobre as fases do processo, que devem ser cumpridos antes de uma nova vacina ser aprovada e lançada no mercado, não foram divulgados.
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