Kamylle Ribeiro tinha 17 anos e, morreu apenas 20 dias após ser internada no Hospital Moacyr do Carmo, em Duque de Caxias
Vanessa Centamori Publicado em 17/04/2020, às 13h45
Kamylle Ribeiro, de 17 anos, que faleceu devido ao coronavírus, na última terça-feira, 14 de abril, recebeu tratamento a base de cloroquina. A moça, considerada a mais jovem a morrer no Rio de Janeiro, ficou internada por mais de duas semanas no CTI (Centro de Tratamento Intensivo) do Hospital Moacyr do Carmo, em Duque de Caxias.
A cloroquina é um medicamento que ainda está em fase de testes, portanto, não existe comprovação científica que garante a eficácia do remédio em casos de Covid-19. Atualmente, ele tem sido usado somente para alguns pacientes, com orientação médica. O tratamento pelo qual a jovem passou obedeceu o "protocolo do Ministério da Saúde para uso do mesmo [do medicamento]", segundo informações da prefeitura do Rio.
Ribeiro e sua mãe começaram a sentir sintomas do coronavírus no mês de março e depois testaram positivo para a doença. A jovem, que sonhava em estudar medicina, foi internada no dia 24 de março e morreu 20 dias após sua entrada no hospital. O pai da garota já havia falecido recentemente, por conta de um AVC (acidente vascular cerebral).
Ontem, dia 16 de abril, foram divulgadas 301 mortes e 3.944 casos de covid-19 no Rio de Janeiro, segundo o último boletim da Secretaria de Saúde do estado. Duque de Caxias, onde morava Kamylle — uma das últimas cidades a adotar o isolamento — é a segunda cidade do estado com o maior número de mortos, contabilizando 21 óbitos. Na frente, está a capital (RJ), com 195 mortos.
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