A Pfizer está trabalhando junto à Agência Norueguesa de Medicamentos e ao Instituto Nacional de Saúde Pública para entender os casos
Giovanna Gomes, sob supervisão de Victória Gearini Publicado em 21/01/2021, às 09h23
De acordo com as autoridades de saúde da Noruega, em declaração dada na última terça-feita, 19, a morte de 23 pessoas que tomaram a vacina da Pfizer/BioNTech no país não possui relação com o imunizante. As mortes ocorreram seis dias após a aplicação das doses, conforme informou a CNN Brasil.
"No momento, não há análises estatísticas que indiquem que a vacinação contra o coronavírus tenha aumentado o risco de morte nos vacinados”, declarou em comunicado a médica-chefe do Instituto Norueguês de Saúde Pública, Sara Viksmoen Watle. “O fato de um incidente coincidir com a vacinação não significa necessariamente que a vacina seja a causa do incidente”, prosseguiu.
Segundo Watle, não pode se descartar a possibilidade dos efeitos colaterais terem "contribuído para um curso mais sério de eventos para alguns pacientes". Porém é preciso analisar cada caso no contexto em que ocorreu.
Os efeitos, que na maioria das vezes são leves, aparecem raramente. Entretanto, a ocorrência de febre e náuseas em pacientes com a saúde frágil pode ser perigosa .
“Uma grande proporção das pessoas que vivem em lares de idosos têm doenças subjacentes graves ou estão nos estágios finais de vida. A expectativa de vida em lares de idosos é relativamente curta, e vemos que, em média, mais de 300 pessoas morrem em lares de idosos noruegueses semanalmente ”, acrescentou ela.
A Pfizer declarou em comunicado que está trabalhando com a Agência Norueguesa de Medicamentos e o Instituto Nacional de Saúde Pública na investigação dos casos.
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