Os índices entre os diversos países afetados pelo vírus variaram de acordo com as estratégias de saúde pública
Gabriel Fagundes Publicado em 18/03/2020, às 11h40
Uma coisa é certa sobre a pandemia provocada pelo coronavírus: ninguém ficou imune, todos os continentes foram afetados, algumas populações mais outras menos, porém independentemente da localidade, a solução foi a quarentena. No caso do Brasil, a circunstância não é nem um pouco favorável, ao contrário, é ainda mais alarmante.
Isso porque passados vinte dias da primeira realização do teste para diagnosticar o primeiro paciente com a doença, a terra do pau-brasil contabiliza, atualmente, 291 casos confirmados da enfermidade. Em termos de comparação, tanto a Itália quanto a Espanha, tinham no mesmo período, o vigésimo dia, 3 e 2 diagnósticos atestados, respectivamente.
Por aqui, cujo território abarca 210 milhões de habitantes, isto é, de acordo com as últimas estimativas de 2019 oferecidas pelo IBGE, o número dos testes executados que contempla os suspeitos, os confirmados e os também descartados, até a última terça, 17, era de 11 mil ocorrências, de acordo com o Ministério da Saúde. Por conta desse fator, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) está produzindo em maior escala kits de diagnósticos para o sistema público de saúde do país.
Diante desse cenário, se existe algo que podemos dizer de positivo, de confortante, é que não estamos piores do que o Irã, cujo impacto do coronavírus ocasionou duas mortes já no primeiro dia de surto. Isso porque as causas para essa infelicidade vão desde a precariedade no atendimento dos hospitais, como a carência de equipamentos que proporcionam uma análise correta do estado dos pacientes, até o impasse dos médicos com a religião local.
Fora isso, existe outro favor contribuinte para proliferação da patologia entre os iranianos, que é a não determinação de quarentenas pelas autoridades regionais. Medida no qual dificulta a possibilidade de se manter sadio em meio ao caos.
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